Confesso que se não fosse por você , eu nem teria ido no cinema com o pessoal hoje. Na verdade , eu não teria ido mesmo. Eu já estava indo embora quando percebi a bobagem que eu faria. Trocar conversar contigo pra ir na Galeria do Rock procurar uma camiseta do Weezer - putz , Weezer , meu Deus! , deveria ser uma banda que conta histórias com as quais eu me identificava no ginásio - seria uma grande bobagem.
E quando você me diz que quer escutar Regina Spektor , eu me sinto de certa maneira , feliz. Porque Regina Spektor me faz sorrir , porque eu te apresentei Regina Spektor - o fato do professor de história ter falado dela foi apenas um aceleramento do processo - e simplesmente , porque você me faz rir , e me faz feliz. Sim , eu estou sendo repetitivo. Sim , isto é para de fato você acreditar nisso.
Ruim for ter ido pra casa - e a minha casa é bem longe do cinema que a gente foi - sozinho , à noite , depois de uma chuva de verão , passando por lugares que eu nunca tinha visto. Dá uma depressão danada. A parte pior foi saber que ao chegar em casa eu não ia te encontrar , porque você vai numa festa que eu , tolo como sempre , não quis ir pois ficava muito longe de casa e acabei me arrependendo amargamente de não ter ido. Agora fico aqui escrevendo esta crônica idiota , tentando preenchê-la com elementos da cultura pop - algo que você valoriza , de uma maneira que eu também valorizo. Isto não passa de uma declaração barata de afeto , eu reconheço - o primeiro passo para corrigir um erro é admitir o erro. No caso , meu erro é continuar querendo fazer alguém gostar de mim por escritos , não por palavras. Talvez porque eu ainda seja muito covarde pra chegar em ti e dizer com palavras o que eu quero.
Não há nada como ter coisas pra escrever e ver essa tela branca do bloco de notas esperando pra receber milhares de caracteres. O problema é saber a hora de parar , quando o texto chega ao limite do repetitivo e do sacal. Quando o escritor está tão empolgado com seu texto e começa a escrever bobagens. Exatamente como agora. Ponto final.
4 comentários:
o amor é foda, mut, meu velho.
tem dessas coisas...
a gente vai dizendo e ha sempre tanto e tudo... e todas as coisas ao mesmo tempo, tudo o q se quer, só o que se tem...
viver é foda, mut. e por isso é tao bom.
abraço, brotha!
Quando eu tinha a sua idade, amava com essa intensidade, mas não conseguia escrever assim como você. Acho que ela precisa ler isso. E talvez quem sabe descobrir que você sente o mesmo que ela sente por você.
Boa Páscoa. Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.
Saber expressar seus sentimentos é o caminho para a felicidade.
Porque, felicidade é feita de pequenos gestos, atitudes como a sua. Hoje, você escreve mas amanhã saberá dizer cara a cara.
Porque não existe uma pessoa dessas aqui, morando no meu bairro e me conhecendo?
Me pergunto se, mesmo depois de tanto tempo, você continua sentindo essas mesmas coisas. Se continua se apaixonando com essa mesma intensidade, só que por pessoas diferentes. Estranho.
:*
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